Como sou uma cara de palavra, aqui está o álbum do AC/DC que eu fiquei de disponibilizar pra vocês! "Powerage" vem direto de 1978, quando o grupo, para grande parte dos fãs, vivia plenamente a sua formação mais consagrada, com certeza em razão, principalmente, da inesquecível voz de Bon Scott. E não é à toa, pois não poderia haver uma figura melhor para o posto de frontman do que Bon, que encarnava perfeitamente o espírito machista e totalmente sem frescuras do AC/DC, antítese ao purpurinado Dave Evans, o primeiro a assumir os vocais, em 1973.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
AC/DC - Powerage (1976)
Como sou uma cara de palavra, aqui está o álbum do AC/DC que eu fiquei de disponibilizar pra vocês! "Powerage" vem direto de 1978, quando o grupo, para grande parte dos fãs, vivia plenamente a sua formação mais consagrada, com certeza em razão, principalmente, da inesquecível voz de Bon Scott. E não é à toa, pois não poderia haver uma figura melhor para o posto de frontman do que Bon, que encarnava perfeitamente o espírito machista e totalmente sem frescuras do AC/DC, antítese ao purpurinado Dave Evans, o primeiro a assumir os vocais, em 1973.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Por trás de seus olhos
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Pra quem nunca foi a um verdadeiro show de rock n' roll
Em sua visita ao Brasil, o AC/DC realizou um único show no Estádio do Morumbi, em São Paulo, como parte da turnê de seu álbum mais recente, "Black Ice", de 2008. Essa foi a terceira vez em que a banda se apresentou aqui, sendo a primeira em 1985, no Rock In Rio I, e a segunda em 1996, no Estádio do Pacaembú, em São Paulo, e na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. Seus integrantes são Brian Johnson (vocal), que substituiu Bon Scott em 1980, após sua morte, Angus Young (guitarra solo), Malcolm Young (guitarra rítmica e backing vocals), Cliff Williams (baixo e backing vocals) e Phil Rudd (bateria).
Depois de 22 minutos de tortura assistindo o show de abertura com Andreas Kisser (Sepultura) na guitarra e Nasi (ex-Ira!) no vocal, a ansiedade crescia, pairando no ar um clima de "não acredito que estou aqui". Finalmente, as luzes se apagaram e começou o desenho animado de introdução no telão. Corria pelos trilhos uma sinistra locomotiva a vapor com o logo do AC/DC, comandada por Angus Young na sua forma clássica de diabinho. Duas mulheres gostosas invadiram o vagão onde Angus alimentava a caldeira, o seduziram e o nocaltearam para tentar frear a maria-fumaça. O freio-de-mão acabou quebrando em suas mãos, as moças saltaram e o veículo seguiu, desgovernado, em direção ao telão até se chocar. Houve uma explosão, o telão central se abriu e, dele, surgiu um enorme trem que invadiu o palco, enquanto, finalmente, a banda entrava, abrindo o show com o carro-chefe da turnê: "Rock N' Roll Train", do álbum "Black Ice". O estádio vibrou ao ver o já quinquagenário guitarrista com seu emblemático uniforme escolar e o sexagenário Brian Johnson esbanjando carisma e presença.
Após a primeira música, que considero um mero aquecimento, começou a metralhadora de clássicos que dissolviam apenas mais três canções do último disco. Logo em seguida, veio "Hell Ain't a Bad Place To Be", do álbum "Let There Be Rock", de 1977, tempo em que Bon Scott ainda era o frontman e o AC/DC tocava em pequenos clubes na primeira turnê européia. Tudo já estava perfeito quando Angus lançou o riff de "Back In Black", do disco homônimo, de 1980, provavelmente o maior sucesso do grupo, e o estádio começou o que parecia um orgasmo coletivo.
A partir daí, algumas músicas merecem um comentário especial como pontos altíssimos do show. "The Jack", do álbum "High Voltage", de 1975, foi uma delas. O blues, que na versão de estúdio teve sua letra censurada e travestida em um jogo de cartas ("Jack" significa "valete", em inglês), é cantado, ao vivo, com sua letra original, onde "Jack" é uma expressão usada para denominar uma doença venérea, numa época em que os membros da banda eram obrigados a dividir as mesmas mulheres e acabavam todos contaminados. Cá entre nós, total baixaria hahaha... Enquanto o AC/DC incendiava o público com o clássico, algumas mulheres da platéia apareciam em "close" no telão, e muito satisfeitas, diga-se de passagem. O mesmo aconteceu durante a não menos clássica "You Shook Me All Night Long", do "Back In Black". Apesar do esforço masculino para fazer alguma delas mostrar os "peitinhos", o máximo que conseguimos foi um sutiã, infelizmente. "The Jack" também foi a música escolhida da vez como trilha sonora do velho e popular "strip-tease" de Angus Young. Já se foi o tempo em que ele mostrava a bunda (que alívio...), hoje em dia uma cueca com o logo da banda já basta.
Imediatamente após "The Jack", o sino gigante existente no teto do palco começou a descer, levando a galera à loucura. Brian, num pique, saltava e se pendurava na corda, badalando o que prevê o início de "Hell's Bells", mais uma do "Back In Black", momento marcante em qualquer show dos caras.
"War Machine", do "Black Ice", foi uma grande sacada dessa turnê. Durante a música, uma das melhores do disco, passava, no telão, uma animação em que um avião caça fazia um bombardeio de guitarras e mulheres. Vocês vão pensar "que coisa tosca", mas existe algo mais "AC/DC" que isso?? Pra mim, é genial!
Agora, vamos para as últimas da noite:
"Whole Lotta Rosie", do "Let There Be Rock", fala de uma mulher da Tasmânia com a qual Bon se relacionou que, apesar de ser um peso pesado, era um furacão na cama, segundo a letra. Por isso, quando soou o riff de guitarra, o palco cedeu lugar a uma boneca Rosie gigante, que ficou montada em cima do trem até o fim da música.
Em sequência, atacaram com "Let There Be Rock", do álbum homônimo, um dos hinos da banda. A música contou com um solo de guitarra mais do que prolongado, o que faz parte da fórmula dos shows desde muito tempo, hora em que Angus interage de modo impecável com a multidão.
Brian, então, deu um breve obrigado e eles se retiraram do palco, esperando o óbvio pedido sedento de "bis" dos fãs. Depois de bastante suspense, uma fumaça tomou conta do palco e o nosso guitarrista de 1 metro e meio surgiu do chão tocando o riff de "Highway to Hell", do álbum homônimo, de 1979, fazendo o Morumbi inteiro pular.
E, fechando com chave de ouro, o AC/DC encerrou a noite com a rotineira, mas absolutamente necessária, "For Those About To Rock (We Salute You)", também faixa-título do álbum de mesmo nome, de 1981, que, dentre todas as qualidades, possui uma das letras mais simbólicas do rock. E, é claro, não poderiam faltar os bons e velhos canhões emergindo no palco e fazendo disparos durante a calorosa saideira. Após o término do show, ainda houve um lindo espetáculo de fogos.
Aqui está a setlist:
1) Intro / Rock N' Roll Train
2) Hell Ain't a Bad Place To Be
3) Back In Black
4) Big Jack
5) Dirty Deeds And The Done Dirt Cheap
6) Shot Down In Flames
7) Thunderstruck
8) Black Ice
9) The Jack
10) Hell's Bells
11) Shoot To Thrill
12) War Machine
13) Dog Eat Dog
14) You Shook Me All Night Long
15) T.N.T.
16) Whole Lotta Rosie
17) Let There Be Rock
18) Highway to Hell
19) For Those About To Rock (We Salute You)
Tomara que, depois de ter escrito tanto, eu tenha conseguido inspirar algum leitor a ouvir AC/DC! Mas, não seja por isso... Na próxima vez em que eu passar por aqui, postarei um álbum inteirinho pra vocês baixarem!
Até lá!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Drogas!! Chega de dar murro em ponta de faca!
Temporão está certo: o uso de drogas é questão de saúde
18/11/2009 - 09:16 | Enviado por: Andre Balocco
Temporão cansou de ver trilhões de dólares gastos no trabalho de repressão sem que isso contenha o crescimento do consumo. Ao mesmo tempo em que aumentam os sinais de que parte da sociedade decidiu enfiar a cabeça na terra, dar uma de avestruz e fugir das responsabilidades usando drogas, crescem também as insanidades geradas pelo uso abusivo das mesmas - lembrem-se do jovem Bruno, que estrangulou a namorada durante um surto após usar crack.
Conheço muitas pessoas que batem no peito e avisam: só por hoje não usam nenhuma substância química que alterem seu humor - muito menos o álcool, que para eles, e para mim, é a pior das drogas, já que chega sorrateiro, acenando para a juventude com a perda da timidez nas 'baladas' (ou night, se você for das antigas), e termina da maneira que sabemos. Amigos, queridos blogueiros leitores, inimigos, é impossível não associar o uso da primeira dose com o desenvolvimento da doença da dependência química, ou vício, se você assim preferir falar. Só fica viciado quem fuma um baseado pela primeira vez, quem bebe uma dose de álcool pela primeira vez. Se a sociedade se conscientizar que o álcool e as drogas fazem mais mal do que bem às pessoas, o foco pode sim mudar da repressão para a saúde. Se se isso acontecer, os trilhões de dólares devem ser gastos na criação de clínicas para dependentes químicos, capazes de conter a compulsão dos usuários, e em campanhas fortes e maciças de educação sobre os malefícios da mesma, evitando que crianças e jovens caiam neste conto.
Esta é mais uma modesta contribuição minha para o debate. Por favor, sem ataques pessoais. Já sofri o suficiente na minha vida. Abs
domingo, 8 de novembro de 2009
Solana - Feliz, Feliz (2008)
Galera, peço perdão a vocês, os poucos frequentadores desse singelo blog, pelo tempo que eu acabei ficando sem postar. O problema é que meu computador sempre escolhe essa época do ano para quebrar, já tava na hora mesmo!
sábado, 17 de outubro de 2009
Coração Senil
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
?
Afinal, não há nada com o que se preocupar, certo?
Estou bem confortável, tenho a vida feita! Carro na garagem. Matrícula na academia. Emprego garantido. Em janeiro, Disney! Ah, como é bom viver em paz...
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Toninho Horta - Diamond Land (1988)
domingo, 27 de setembro de 2009
A.L.
sábado, 19 de setembro de 2009
Não há porque mentir
sábado, 5 de setembro de 2009
Paul McCartney - Flaming Pie (1997)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Lynyrd Skynyrd - Lynyrd Skynyrd (Pronounced 'lĕh-'nerd 'skin-'nérd) (1973)
O que eu tinha que fazer eu já fiz, agora é só baixarem o disco e virem me agradecer depois, hahah...
1 - I Ain't The One
sábado, 22 de agosto de 2009
Farpas
sábado, 15 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Leblon Jazz Festival
Hoje estou postando aqui o disco "Sou" para vocês baixarem. Eu acho maravilhoso, espero que vocês gostem!
(2008) Sou
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Tempos difíceis
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Ousado
terça-feira, 7 de julho de 2009
Curtis Mayfield - SuperFly (1972)
Abaixo, como sempre, está o link para baixar o álbum. Se alguém baixou todos os que eu postei até agora, muito obrigado, esse é o meu objetivo!
sábado, 27 de junho de 2009
Jorge Drexler - Eco² (2005)
sábado, 20 de junho de 2009
Plano Concreto
(Daniel Braz)
Calamidades do dia-a-dia,
Que dentro de nós são como pontos.
Fingimos chorar com poucos espantos
E entramos em prantos ao subjetivar.
Também tem miséria coletiva,
Que não nos dá fome e faz engordar.
Pra não lembrar da grana superfaturada,
Que quase sempre rola, que é droga pesada.
Não sei o que faço, mas sei bem o porquê,
E é em função do estrago que eu vivo sem saber.
Quero um plano concreto, nenhum pouco discreto,
E acabar com o veto, finalmente me expressar.
Pra acabar com as mentiras e desilusões,
Pra acabar com a ignorância e suas implicações,
Pra acabar com a covardia, com o não ter o que fazer,
Pra acabar com a apatia, com o karma de padecer.
Pra acabar com a desgraça, que chega e não passa,
Que cega e faz pirraça, que dura e não desgasta.
Pra acabar com a certeza que servem na mesa,
Que nunca tem limpeza, que não tem clareza.
Extravagâncias do dia-a-dia,
Se agravam em nós de tempos em tempos.
Pra não nos culparmos, criamos consensos
Porque, de má fé, só queremos comprar.
Cedo
(Daniel Braz)
Imagens sobrevoam a eternidade sob uma aurora metálica,
seguindo um fluxo estimulado.
O amanhã anoitece no horizonte infinito,
Dentre nuvens e névoas que quebram e flutuam.
Pedras portuguesas, pedras,
Que sofrem o desgaste histórico das tempestades emocionais,
As quais trovejam e tombam como grandes cachoeiras astrais.
Sons e ruídos adentram meu labirinto.
O universo é uma célula que habita um organismo maior
E a cabeça faz e desata nós.
O mundo não é o mesmo quanto parece,
Por mais que pareçamos sós.
As coisas estão claras demais
E minha alma vaga a procura de outros sóis.