Já não posso, e nem quero, mentir pra mim mesmo.
Estou saturado de julgamentos deterministas. Minha cabeça lateja após incessantes discursos repetitivos. As vezes, sinto como se eu fosse explodir.
Não levo a mal, é até bom por um lado. Pior seria se ninguém me dissesse nada. Mas, nesse caso, me fizeram chegar a um ponto em que começo a duvidar de mim mesmo. Estou ficando inseguro de um jeito que não era pra eu ficar. Estou criando monstros, alimentando meus medos. Só de pensar em errar, mesmo que por acidente, entro em pânico. Tenho ouvido demais as mesmas coisas, mas não posso deixar que essa insistência me prejudique. Do jeito que estou deixando me atingirem, acabarei nocauteado e, depois, linchado pela platéia, louca para me apedrejar. Não posso perder o foco, simplesmente não posso! Preciso, mais do que nunca, de força, só por mais alguns meses, pra que eu possa, finalmente, atravessar essa tempestade, chegar aonde quero e seguir com a minha vida.
É como falo pra todos, se não fosse pela música, eu seria frágil como um castelinho de cartas. O que me resta é dar corda às minhas paixões, pois são elas que me fazem erguer a cabeça, pensar no futuro e sonhar.
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