sábado, 23 de junho de 2012

Pare e Pense...

O pensamento é um filho rebelde.
Se ordeno, mais se atreve,
Se puno, pior é a peste.
Por essas e tantas, apenas fico atento ao menino.
Não julgo, não puxo a orelha,
Pois basta dar-lhe o aviso certo.
Só não entende quem não é esperto...

Crack!
Ainda não me ouviste?
Crash!!!
Viu? Eu não disse??
Boom!!!!!!
Pois é, filho... Chegou o seu limite!

Mas saibas que me tens sempre a teu lado,
Disposto a consolar-te,
A proteger-te,
A curar-te da doença,
A cuidar das tuas feridas.
Se puder seguir-me, trago-te novamente à vida,
E não mais ficarás culpado pelo que fizeste de errado,
Pois tudo lhe será perdoado.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Saúde

Daniel Braz

Eureca!

Descobri a cura, e ela veio na hora certa!
Onde estive com a cabeça?
Um palpite...
Em becos escuros com olhos vendados, pisando em falso.
Entorpecido, à procura de pistas em prazeres fugazes sem limite,
Negando a dor que dispensa convite.
Mutilado pelos cacos do meu espelho em estilhaços.

Mas é claro!

A saúde é a cura e o resultado,
O soro e a vacina,
O tratamento e a profilaxia para o assalto da pandemia.

"M... M... M... Mentchira!!"
Saúde aos enfermos e mortos-vivos!
Mas, por favor, tampem os narizes nos seus espirros... É preciso!
Ajudem a interromper o ciclo do rota-vírus!

sábado, 9 de junho de 2012

Minha Paz

Daniel Braz

Pode chover, pode trovoar,
O chão pode tremer,
O furação pode passar.

Seja lá o que vier,
Nada é suficiente para tirar minha paz.

Para seus chutes e socos, sou joão-bobo.
Para seus gritos, meus ouvidos são feitos de caixa de ovo.
Vá em frente, me olhe torto, me insulte de novo.
Minha paz não depende de seu gosto.
Nem de qualquer outro.

De carro ou a pé,
Em par, ou mesmo só,
Ganhando ou perdendo,

Seja lá como estiver,
Sob quaisquer condições sobrevive minha paz.

É um projeto para além desta efêmera vida,
Pois tudo é possível para quem pratica
E à paz o corpo dedica.