sábado, 22 de agosto de 2009

Farpas

(Daniel Braz)

A natureza
Também me preenche,
Me amadurece,
Realça o presente,
Me sensibiliza,
Controla minha mente,
e,no inconsciente,
Já sei pra onde ir.

Destranco a janela,
Absorvo o ambiente.
Não ouço ruídos,
Só o inteligente.
Imagino o infinito,
Já vi sol nascente.
Por mais que eu tente,
Não posso voltar.

Eu sei que esse povo não vai perdoar,
Mas não devo nada, só tenho a ganhar.
Eu tenho minhas farpas e você também,
Mas, se eu tenho respeito, não julgue, meu bem.

O tempo já passa,
E eu fico descrente
Com todo esse jogo
Que vem de repente.
Não choro minhas mágoas
Pra inconsequentes,
Mas fico contente
Com o que não vou ver.

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