Dessa vez, vou dar voz ao jornalista André Balocco. Esse cara escreveu um artigo em seu blog no site do Jornal do Brasil e se colocou de maneira impecável sobre o assunto, confira só:
Temporão está certo: o uso de drogas é questão de saúde
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, deu a melhor contribuição ao debate sobre drogas que venho carregando aqui, a duras penas, diga-se de passagem, ao afirmar que o foco deve sair da repressão para a saúde. Bingo! Temporão sabe do que está falando. Lá atrás, mas lá atrás mesmo, num dos meus primeiros posts, disse com todas as palavras que o uso de drogas era mesmo uma questão de saúde - e que se o uso de maconha fosse descriminalizado, as autoridades deveriam abrir várias clínicas para dependentes químicos, por causa da quantidade de zumbis que cresceria verticalmente com tal medida. Fui atacado impiedosamente e um dos argumentos utilizados era o de que não tinha qualquer embasamento para fazer a afirmação. Então, desafio àqueles que me atacaram a questionarem a autoridade máxima deste país na questão, o ministro da Saúde.
Temporão cansou de ver trilhões de dólares gastos no trabalho de repressão sem que isso contenha o crescimento do consumo. Ao mesmo tempo em que aumentam os sinais de que parte da sociedade decidiu enfiar a cabeça na terra, dar uma de avestruz e fugir das responsabilidades usando drogas, crescem também as insanidades geradas pelo uso abusivo das mesmas - lembrem-se do jovem Bruno, que estrangulou a namorada durante um surto após usar crack.
Conheço muitas pessoas que batem no peito e avisam: só por hoje não usam nenhuma substância química que alterem seu humor - muito menos o álcool, que para eles, e para mim, é a pior das drogas, já que chega sorrateiro, acenando para a juventude com a perda da timidez nas 'baladas' (ou night, se você for das antigas), e termina da maneira que sabemos. Amigos, queridos blogueiros leitores, inimigos, é impossível não associar o uso da primeira dose com o desenvolvimento da doença da dependência química, ou vício, se você assim preferir falar. Só fica viciado quem fuma um baseado pela primeira vez, quem bebe uma dose de álcool pela primeira vez. Se a sociedade se conscientizar que o álcool e as drogas fazem mais mal do que bem às pessoas, o foco pode sim mudar da repressão para a saúde. Se se isso acontecer, os trilhões de dólares devem ser gastos na criação de clínicas para dependentes químicos, capazes de conter a compulsão dos usuários, e em campanhas fortes e maciças de educação sobre os malefícios da mesma, evitando que crianças e jovens caiam neste conto.
Esta é mais uma modesta contribuição minha para o debate. Por favor, sem ataques pessoais. Já sofri o suficiente na minha vida. Abs
Temporão cansou de ver trilhões de dólares gastos no trabalho de repressão sem que isso contenha o crescimento do consumo. Ao mesmo tempo em que aumentam os sinais de que parte da sociedade decidiu enfiar a cabeça na terra, dar uma de avestruz e fugir das responsabilidades usando drogas, crescem também as insanidades geradas pelo uso abusivo das mesmas - lembrem-se do jovem Bruno, que estrangulou a namorada durante um surto após usar crack.
Conheço muitas pessoas que batem no peito e avisam: só por hoje não usam nenhuma substância química que alterem seu humor - muito menos o álcool, que para eles, e para mim, é a pior das drogas, já que chega sorrateiro, acenando para a juventude com a perda da timidez nas 'baladas' (ou night, se você for das antigas), e termina da maneira que sabemos. Amigos, queridos blogueiros leitores, inimigos, é impossível não associar o uso da primeira dose com o desenvolvimento da doença da dependência química, ou vício, se você assim preferir falar. Só fica viciado quem fuma um baseado pela primeira vez, quem bebe uma dose de álcool pela primeira vez. Se a sociedade se conscientizar que o álcool e as drogas fazem mais mal do que bem às pessoas, o foco pode sim mudar da repressão para a saúde. Se se isso acontecer, os trilhões de dólares devem ser gastos na criação de clínicas para dependentes químicos, capazes de conter a compulsão dos usuários, e em campanhas fortes e maciças de educação sobre os malefícios da mesma, evitando que crianças e jovens caiam neste conto.
Esta é mais uma modesta contribuição minha para o debate. Por favor, sem ataques pessoais. Já sofri o suficiente na minha vida. Abs
Nenhum comentário:
Postar um comentário