sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Lynyrd Skynyrd - Lynyrd Skynyrd (Pronounced 'lĕh-'nerd 'skin-'nérd) (1973)


Lynyrd Skynyrd foi uma das bandas que mais me influenciou quando eu comecei a ouvir rock. E, se tem uma coisa que me deixa frustrado, é o fato de que a maioria das pessoas não fazem idéia de outra música desses caras que não seja "Sweet Home Alabama". Por isso, eu me motivei a postar o primeiro disco deles, "Lynyrd Skynyrd (Pronounced 'lĕh-'nerd 'skin-'nérd)", de 1973, uma obra prima, cá entre nós...
Primeiramente, pra quem não sabe, Lynyrd Skynyrd é uma banda americana setentista da Flórida, de country-rock, e que acabou terminando trágicamente, quando vários membros da banda morreram num acidente de avião, incluindo o vocalista e principal compositor, Ronnie Van Zant. Em 1987, a banda voltou a ativa em uma nova formação trazendo Johnny Van Zant, irmão mais novo de Ronnie, nos vocais e continuou a lançar coisas inéditas até hoje.
O álbum de hoje é uma jóia rara do rock, e não tem "Sweet Home Alabama". Trazendo clássicos como "Tuesday's Gone", "Gimme Three Steps", "Free Bird" e "Simple Man", o disco de estréia do Lynyrd Skynyrd é impecável e viciante. E com a dosagem certa dos ingredientes, oscilando perfeitamente entre countries disfarçados de rock n' roll, rocks disfarçados de country e excelentes baladas, com solos marcantes de guitarra e lindas melodias cantadas pelo falecido Ronnie Van Zant. A formação dessa época trazia, também, Gary Rossington na guitarra, Allen Collins na segunda guitarra, Ed King na terceira guitarra, Billy Powell nos teclados, Leon Wilkeson no baixo e Bob Burns na bateria.
O que eu tinha que fazer eu já fiz, agora é só baixarem o disco e virem me agradecer depois, hahah...

(1973) Lynyrd Skynyrd (Pronounced 'lĕh-'nerd 'skin-'nérd)

1 - I Ain't The One
2 - Tuesday's Gone
3 - Gimme Three Steps
4 - Simple Man
5 - Things Going On
6 - Mississipi Kid
7 - Poison Whiskey
8 - Free Bird


sábado, 22 de agosto de 2009

Farpas

(Daniel Braz)

A natureza
Também me preenche,
Me amadurece,
Realça o presente,
Me sensibiliza,
Controla minha mente,
e,no inconsciente,
Já sei pra onde ir.

Destranco a janela,
Absorvo o ambiente.
Não ouço ruídos,
Só o inteligente.
Imagino o infinito,
Já vi sol nascente.
Por mais que eu tente,
Não posso voltar.

Eu sei que esse povo não vai perdoar,
Mas não devo nada, só tenho a ganhar.
Eu tenho minhas farpas e você também,
Mas, se eu tenho respeito, não julgue, meu bem.

O tempo já passa,
E eu fico descrente
Com todo esse jogo
Que vem de repente.
Não choro minhas mágoas
Pra inconsequentes,
Mas fico contente
Com o que não vou ver.

sábado, 15 de agosto de 2009

Apesar de estar há 15 dias sem postar (admito que por um tanto de preguiça), estou carente de um pouco de criatividade nesse sábado de sol. Talvez porque, ultimamente, ando tendo pensamentos muito soltos e subjetivos e que estão me ocupando demais. Acho melhor relaxar um pouquinho mais essa semana, já que, do jeito que eu estou, vou acabar cansando minha tecla de "backspace"...
Pra não perder o compromisso, deixo aqui a letra de uma das minhas músicas. Espero que gostem:

Alterego
(Daniel Braz)

Meu corpo é um personagem mutante,
Minhas almas revezam de ocasião.
Cada qual com seu próprio alterego distante.
Não há nada pleno em toda a plenitude.

Equilíbrio interno, sintonia interior.
Não siga outras luzes que senão a do sol.
Se você quer encontrar seu tapete voador,
É só ficar bem, ficar numa boa.

Os seus maiores desejos não vão saciar,
Seus maiores sonhos não vão se enganar.
Não é qualquer coisa que se pode trocar,
Não há bem material que vá recompensar.

Preencha o vácuo de uma existência
Com a última peça de um quebra-cabeça.
Se jogue no abstrato e na abstinência,
Lá está a solução pro seu problema.

Não há nada no mundo antes de tu próprio.
Encontre tua cabeça pra enxergar tua vida.
O que te tem feito bem é na verdade seu ópio
Pra perder a noção tem que valer a pena.