sábado, 9 de junho de 2012

Minha Paz

Daniel Braz

Pode chover, pode trovoar,
O chão pode tremer,
O furação pode passar.

Seja lá o que vier,
Nada é suficiente para tirar minha paz.

Para seus chutes e socos, sou joão-bobo.
Para seus gritos, meus ouvidos são feitos de caixa de ovo.
Vá em frente, me olhe torto, me insulte de novo.
Minha paz não depende de seu gosto.
Nem de qualquer outro.

De carro ou a pé,
Em par, ou mesmo só,
Ganhando ou perdendo,

Seja lá como estiver,
Sob quaisquer condições sobrevive minha paz.

É um projeto para além desta efêmera vida,
Pois tudo é possível para quem pratica
E à paz o corpo dedica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário